sábado, 11 de fevereiro de 2012

CARNAVAL ESTAMOS TODOS ANSIOSOS PELA SUA CHEGADA!





Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.
 
História e origem

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.


 


Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras).[5] O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.


 

Carnaval de Veneza, Itália.
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
Cálculo do dia da Carnaval
Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa[6], com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
Datas do Carnaval
O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março, conforme o Cálculo da Páscoa (veja artigo anterior), e uma curiosidade: o Carnaval ocorre próximo ou no dia de Lua Nova.


Datas do Carnaval:

Ano    Data do Carnaval    Data da Páscoa
1955    22 de fevereiro    10 de abril
1956    14 de fevereiro    22 de abril
1957    5 de março    21 de abril
1958    18 de fevereiro    6 de março
1959    10 de fevereiro    29 de março
1960    1º de março    17 de abril
1961    14 de fevereiro    2 de abril
1962    6 de março    22 de abril
1963    26 de fevereiro    14 de abril
1964    11 de fevereiro    29 de março
1965    2 de março    18 de abril
1966    22 de fevereiro    10 de março
1967    7 de fevereiro    26 de março
1968    27 de fevereiro    14 de abril
1969    18 de fevereiro    6 de abril
1970    10 de fevereiro    29 de março
1971    23 de fevereiro    11 de abril
1972    15 de fevereiro    2 de abril
1973    6 de março    22 de abril
1974    26 de fevereiro    14 de abril
1975    11 de fevereiro    30 de março
1976    2 de março    18 de abril
1977    22 de fevereiro    10 de abril
1978    7 de fevereiro    26 de março
1979    27 de fevereiro    15 de abril
1980    19 de fevereiro    6 de abril
1981    3 de março    19 de abril
1982    23 de fevereiro    11 de abril
1983    15 de fevereiro    3 de abril
1984    6 de março    22 de abril
1985    19 de fevereiro    7 de abril
1986    11 de fevereiro    30 de março
1987    3 de março    19 de abril
1988    16 de fevereiro    3 de abril
1989    7 de fevereiro    26 de março
1990    27 de fevereiro    15 de abril
1991    12 de fevereiro    31 de março
1992    3 de março    19 de abril
1993    23 de fevereiro    11 de abril
1994    15 de fevereiro    3 de abril
1995    28 de fevereiro    16 de abril
1996    20 de fevereiro    7 de abril
1997    11 de fevereiro    30 de março
1998    24 de fevereiro    12 de abril
1999    16 de fevereiro    4 de abril
2000    7 de março    23 de abril
2001    27 de fevereiro    15 de abril
2002    12 de fevereiro    31 de março
2003    4 de março    20 de abril
2004    24 de fevereiro    11 de abril
2005    8 de fevereiro    27 de março
2006    28 de fevereiro    16 de abril
2007    20 de fevereiro    8 de abril
2008    5 de fevereiro    23 de março
2009    24 de fevereiro    12 de abril
2010    16 de fevereiro    4 de abril
2011    8 de março    24 de abril
2012    21 de fevereiro    8 de abril
2013    12 de fevereiro    31 de março
2014    4 de março    20 de abril
2015    17 de fevereiro    5 de abril
2016    9 de fevereiro    27 de março
2017    28 de fevereiro    16 de abril
2018    13 de fevereiro    1 de abril
2019    5 de março    21 de abril
2020    25 de fevereiro    12 de abril

Luiz Gonzaga



Busto na entrada do Museu Luiz Gonzaga, em Caruaru

Informação geral
Nome completo    Luiz Gonzaga do Nascimento
Apelido
"Rei do Baião",Majestade do Baião "Embaixador Sonoro do Sertão", "Velho Lua", "Bico de Aço", Lula, "Pernambuco" e "Gonzagão"
Nascimento    13 de dezembro de 1912

Origem    Exu,   Pernambuco

País     Brasil

Data de morte    2 de agosto de 1989 (76 anos)

Gêneros
Inventor do Forró (trio pé de serra)Baião
Forró
Quadrilha, Xaxado, Arrasta pé e Xamego.

Instrumentos
Acordeão/Sanfona

Modelos de instrumentos    120 Baixos
Período em atividade    1940-1989
Outras ocupações    Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.
Gravadora(s)    RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana

Afiliações    Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho.


Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950)
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Biografia

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.